domingo, 31 de julho de 2011

Cientistas encontram macaco que faz pedicure

Observando o bicho há um tempão, pesquisadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, ficaram surpresos ao ver um mandril – parente próximo dos babuínos – macho fazendo as unhas do pé. É comum ver alguns animais (especialmente os primatas) usando pedaços de madeira, folhas e outras ferramentas naturais no dia a dia – para se defenderem ou se comunicarem, por exemplo. Mas para fazer pedicure foi a primeira vez.
O macaco metrossexual, que tem 18 anos e se chama JC, usava lascas de madeira, que ele mesmo coletou e afiou até que estivessem finas o bastante, para limpar embaixo das unhas, com toda a calma e dedicação. Confere a sessão de beleza aí no vídeo.



Nos três meses em que passou sendo observado pelos pesquisadores, JC fez os pés sete vezes. Em algumas ocasiões, ele usou também os próprios pelos para polir as unhas.

18 características de um bom mentiroso



Já dizia o doutor House: as pessoas mentem. Algumas, muito mais e muito melhor do que as outras. Por isso, é normal desconfiar das histórias absurdas do amigo ou acreditar que o seu colega de trabalho pode ser um psicopata. Mas não há motivos para a paranoia.

A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo  holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes para ajudar a identificá-los:

1- São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

2- São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)

3- Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

4- Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

5- São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

6- São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

7- Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

8- Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

9- São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10- São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11- Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12- Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13- São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15- Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16- Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17- São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

18- Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.
Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Chororô de criança é o som mais irritante do mundo



Britadeiras? Sirenes? Unhas arranhando uma lousa? As músicas do Restart? Nada disso. O som mais irritante de todos é o do chororô de criança – aquelas reclamações manhosas dos pequenos, sugere um estudo feito por psicólogos das Universidades de SUNY e Clark, nos EUA.
Por lá, participantes tiveram que resolver problemas de matemática enquanto ouviam a sons chatos como o de uma motosserra, o choro de um bebê recém-nascido e adultos falando como crianças (“ai, ti bunitinhu!”). Todos causaram distração no pessoal, mas, ao analisar os resultados dos testes, os pesquisadores viram que o número de erros era bem maior quando os voluntários ouviam os sons estridentes que os pequenos começam a soltar entre os dois e quatro anos de idade – o que a gente chama aqui de chororô.
“Ninguém quer ficar escutando um alarme de incêndio, mas, se ele soa, você presta atenção. Tem que ser irritante mesmo, e é a mesma história com o chororô”, disse uma das pesquisadora do estudo, Rosemarie Sokol Chang, ao MSNBC.com.

E você, aguenta? Faz o teste:

Pessoas com olhos claros têm mais chances de virarem alcoólatras


Você passou a vida toda sendo paparicado por esse belo par de olhos azuis. Mas tudo tem seu preço, meu amigo.

Cientistas da Georgia State University, nos EUA, analisaram dados de duas grandes pesquisas (uma feita com 10.860 presos, todos do sexo masculino; a outra, com 1.862 mulheres de todo o país) e observaram a tendência: em ambas as amostragens, as pessoas com olhos azuis ou verdes bebiam mais e tinham mais problemas com alcoolismo do que as de olhos castanhos.
No caso dos homens, 42% dos com olhos claros eram alcoólatras, versus 38% dos com olhos escuros. Entre as mulheres, as com olhos claros disseram consumir “significativamente” mais álcool, em geral, e tinham virado mais drinks nos últimos dias do que as com olhos escuros. “Embora as diferenças sejam pequenas”, aponta o estudo, os resultados estão de acordo com constatações anteriores de que as pessoas com olhos escuros são mais sensíveis a certas drogas do que as com olhos claros, o que, hipoteticamente, faz com que bebam menos e, por fim, corram menos risco de virarem reféns do álcool.
Outra hipótese, segundo os caras, é que os olhos claros venham nos rostos de pessoas que tendem a ser mais introvertidas. É possível que essas duas características, introversão e olhos claros, dizem, estejam de alguma forma relacionadas durante o desenvolvimento do feto. Aí, quando cresce, ele vê nos “bons drink” a chave para ficar mais soltinho e pode acabar exagerando na dose – o que tende a levar à, aham, dependência.

Gosto amargo deixa você mais… Amargo



Cuidado com o que come ou bebe. Um estudo de pesquisadores do Brooklyn College, lá nos EUA, constatou que o gosto amargo altera o seu julgamento… E deixa você mais chato, menos flexível, menos tolerante. Amargo, sabe?
Os caras pediram a 57 voluntários que avaliassem o quão moralmente questionáveis uma série de situações era, em uma escala de 1 a 100. Isso incluía cenários como um homem comendo carne de cachorro e primos de segundo grau tendo relações sexuais. Anotaram, também, a orientação política de cada um – se eram mais liberais ou conservadores.
Antes e durante o teste, os participantes receberam uma bebida amarga, uma bebida doce ou água pura para beber.
Os que tomaram o amargor, olha só, foram muito mais duros nos julgamentos – classificaram os cenários propostos como 27% mais “errados” do que os outros voluntários.
Não briguem com a gente (nem com os pesquisadores): o porquê exato disso ainda não está claro. Todavia, eles propõem alguns questionamentos válidos. Será que juízes e jurados, por exemplo, deveriam evitar os sabores amargos? Será que o que você come e bebe interfere nas suas escolhas políticas?

Música romântica deixa mulheres mais “facinhas”

Te dei o sol, te dei o mar pra ganhar seu coração, você é raio de saudade, meteoro da paixão...
“Você é raio de saudade, meteoro da paixão…”

Mulheres, fiquem ligadas. E homens: aproveitem! Uma equipe de psicólogos franceses (das universidades de Paris e de Brittany) reuniu 87 mulheres solteiras, entre 18 e 20 anos, para um experimento bem dos maliciosos (brincadeira, é superválido): será que uma trilha-sonora romântica deixaria as moças mais propensas a cair na cantada de um desconhecido?
Primeiro, as voluntárias (que achavam estar participando de uma pesquisa de marketing) passaram cinco minutos em uma sala de espera ouvindo: a) uma balada romântica (Je L’aime a Mourir, do francês Francis Cabrel) ou b) uma canção neutra (L’heure du The, de Vincent Delerm). Depois iam para outra sala, onde discutiam as diferenças entre duas marcas de biscoito (tudo fictício) com um entrevistador de 20 anos (descrito como “normal” – ou seja, nem especialmente bonito, nem feio). Eis que, no fim do papo, ele jogava a cantada: “Meu nome é Antoine, como você já sabe. Gostei muito de você e estava pensando se você me daria o seu telefone. Eu te ligo e a gente pode sair para um drink na semana que vem”.
Só 28% das moças que ouviram a música neutra caiu no papo. Mas quase o dobro (52%) das que esperaram ouvindo a musiquinha romântica topou o encontro e passou o telefone. O efeito foi tão significativo que o estudo foi publicado no periódico Psychology of Music com o nome Love is in the air (sabe? migre.me/QYeG).

Solidão pode ser contagiosa

 
" Danço eu, dança você, na dança da solidão…"

Amigos de pessoas solitárias tem 52% mais chances de desenvolver sentimentos de solidão. Foi isso que pesquisadores das universidades de Harvard, Chicago e Califórnia descobriram.
Segundo eles, a solidão funciona como uma “doença que se espalha”. Pessoas solitárias interagem menos com os amigos fazendo com que eles se sintam mais sozinhos. Estes, por sua vez, passam a confiar menos no próximo e se afastam das outras pessoas, expandindo a rede da solidão.
E você, já tá contagiado pela solidão coletiva?

Dá para jogar futebol em Marte



Sim, o esporte funcionaria bem no planeta vermelho. É essa a conclusão de um estudo do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Leicester, na Inglaterra. Você pode não ter como chegar lá, mas, se um dia conseguir, já tem um passatempo garantido.
Na superfície de Marte, a atração gravitacional e a pressão do ar são menores do que as daqui, o que, segundo os cientistas, mexeria com o jogo de duas formas: primeiro, a bola iria cerca de quatro vezes mais longe quando chutada; segundo, graças à resistência do ar, seria impossível para os jogadores fazer aquelas manobras bonitas em que a bola faz curvas.
Fora esses poréns, dizem, daria para manter o jogo do jeitinho que ele é. “O futebol deve ser capaz de fazer a transição para Marte de maneira relativamente fácil”, concluem os inspirados pesquisadores. Não, eles ainda não tentaram.
Mas espera aí. E vôlei? E basquete? E peteca? Contem mais.