domingo, 31 de julho de 2011

Cientistas encontram macaco que faz pedicure

Observando o bicho há um tempão, pesquisadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, ficaram surpresos ao ver um mandril – parente próximo dos babuínos – macho fazendo as unhas do pé. É comum ver alguns animais (especialmente os primatas) usando pedaços de madeira, folhas e outras ferramentas naturais no dia a dia – para se defenderem ou se comunicarem, por exemplo. Mas para fazer pedicure foi a primeira vez.
O macaco metrossexual, que tem 18 anos e se chama JC, usava lascas de madeira, que ele mesmo coletou e afiou até que estivessem finas o bastante, para limpar embaixo das unhas, com toda a calma e dedicação. Confere a sessão de beleza aí no vídeo.



Nos três meses em que passou sendo observado pelos pesquisadores, JC fez os pés sete vezes. Em algumas ocasiões, ele usou também os próprios pelos para polir as unhas.

18 características de um bom mentiroso



Já dizia o doutor House: as pessoas mentem. Algumas, muito mais e muito melhor do que as outras. Por isso, é normal desconfiar das histórias absurdas do amigo ou acreditar que o seu colega de trabalho pode ser um psicopata. Mas não há motivos para a paranoia.

A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo  holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes para ajudar a identificá-los:

1- São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

2- São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)

3- Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

4- Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

5- São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

6- São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

7- Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

8- Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

9- São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10- São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11- Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12- Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13- São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15- Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16- Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17- São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

18- Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.
Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Chororô de criança é o som mais irritante do mundo



Britadeiras? Sirenes? Unhas arranhando uma lousa? As músicas do Restart? Nada disso. O som mais irritante de todos é o do chororô de criança – aquelas reclamações manhosas dos pequenos, sugere um estudo feito por psicólogos das Universidades de SUNY e Clark, nos EUA.
Por lá, participantes tiveram que resolver problemas de matemática enquanto ouviam a sons chatos como o de uma motosserra, o choro de um bebê recém-nascido e adultos falando como crianças (“ai, ti bunitinhu!”). Todos causaram distração no pessoal, mas, ao analisar os resultados dos testes, os pesquisadores viram que o número de erros era bem maior quando os voluntários ouviam os sons estridentes que os pequenos começam a soltar entre os dois e quatro anos de idade – o que a gente chama aqui de chororô.
“Ninguém quer ficar escutando um alarme de incêndio, mas, se ele soa, você presta atenção. Tem que ser irritante mesmo, e é a mesma história com o chororô”, disse uma das pesquisadora do estudo, Rosemarie Sokol Chang, ao MSNBC.com.

E você, aguenta? Faz o teste:

Pessoas com olhos claros têm mais chances de virarem alcoólatras


Você passou a vida toda sendo paparicado por esse belo par de olhos azuis. Mas tudo tem seu preço, meu amigo.

Cientistas da Georgia State University, nos EUA, analisaram dados de duas grandes pesquisas (uma feita com 10.860 presos, todos do sexo masculino; a outra, com 1.862 mulheres de todo o país) e observaram a tendência: em ambas as amostragens, as pessoas com olhos azuis ou verdes bebiam mais e tinham mais problemas com alcoolismo do que as de olhos castanhos.
No caso dos homens, 42% dos com olhos claros eram alcoólatras, versus 38% dos com olhos escuros. Entre as mulheres, as com olhos claros disseram consumir “significativamente” mais álcool, em geral, e tinham virado mais drinks nos últimos dias do que as com olhos escuros. “Embora as diferenças sejam pequenas”, aponta o estudo, os resultados estão de acordo com constatações anteriores de que as pessoas com olhos escuros são mais sensíveis a certas drogas do que as com olhos claros, o que, hipoteticamente, faz com que bebam menos e, por fim, corram menos risco de virarem reféns do álcool.
Outra hipótese, segundo os caras, é que os olhos claros venham nos rostos de pessoas que tendem a ser mais introvertidas. É possível que essas duas características, introversão e olhos claros, dizem, estejam de alguma forma relacionadas durante o desenvolvimento do feto. Aí, quando cresce, ele vê nos “bons drink” a chave para ficar mais soltinho e pode acabar exagerando na dose – o que tende a levar à, aham, dependência.

Gosto amargo deixa você mais… Amargo



Cuidado com o que come ou bebe. Um estudo de pesquisadores do Brooklyn College, lá nos EUA, constatou que o gosto amargo altera o seu julgamento… E deixa você mais chato, menos flexível, menos tolerante. Amargo, sabe?
Os caras pediram a 57 voluntários que avaliassem o quão moralmente questionáveis uma série de situações era, em uma escala de 1 a 100. Isso incluía cenários como um homem comendo carne de cachorro e primos de segundo grau tendo relações sexuais. Anotaram, também, a orientação política de cada um – se eram mais liberais ou conservadores.
Antes e durante o teste, os participantes receberam uma bebida amarga, uma bebida doce ou água pura para beber.
Os que tomaram o amargor, olha só, foram muito mais duros nos julgamentos – classificaram os cenários propostos como 27% mais “errados” do que os outros voluntários.
Não briguem com a gente (nem com os pesquisadores): o porquê exato disso ainda não está claro. Todavia, eles propõem alguns questionamentos válidos. Será que juízes e jurados, por exemplo, deveriam evitar os sabores amargos? Será que o que você come e bebe interfere nas suas escolhas políticas?

Música romântica deixa mulheres mais “facinhas”

Te dei o sol, te dei o mar pra ganhar seu coração, você é raio de saudade, meteoro da paixão...
“Você é raio de saudade, meteoro da paixão…”

Mulheres, fiquem ligadas. E homens: aproveitem! Uma equipe de psicólogos franceses (das universidades de Paris e de Brittany) reuniu 87 mulheres solteiras, entre 18 e 20 anos, para um experimento bem dos maliciosos (brincadeira, é superválido): será que uma trilha-sonora romântica deixaria as moças mais propensas a cair na cantada de um desconhecido?
Primeiro, as voluntárias (que achavam estar participando de uma pesquisa de marketing) passaram cinco minutos em uma sala de espera ouvindo: a) uma balada romântica (Je L’aime a Mourir, do francês Francis Cabrel) ou b) uma canção neutra (L’heure du The, de Vincent Delerm). Depois iam para outra sala, onde discutiam as diferenças entre duas marcas de biscoito (tudo fictício) com um entrevistador de 20 anos (descrito como “normal” – ou seja, nem especialmente bonito, nem feio). Eis que, no fim do papo, ele jogava a cantada: “Meu nome é Antoine, como você já sabe. Gostei muito de você e estava pensando se você me daria o seu telefone. Eu te ligo e a gente pode sair para um drink na semana que vem”.
Só 28% das moças que ouviram a música neutra caiu no papo. Mas quase o dobro (52%) das que esperaram ouvindo a musiquinha romântica topou o encontro e passou o telefone. O efeito foi tão significativo que o estudo foi publicado no periódico Psychology of Music com o nome Love is in the air (sabe? migre.me/QYeG).

Solidão pode ser contagiosa

 
" Danço eu, dança você, na dança da solidão…"

Amigos de pessoas solitárias tem 52% mais chances de desenvolver sentimentos de solidão. Foi isso que pesquisadores das universidades de Harvard, Chicago e Califórnia descobriram.
Segundo eles, a solidão funciona como uma “doença que se espalha”. Pessoas solitárias interagem menos com os amigos fazendo com que eles se sintam mais sozinhos. Estes, por sua vez, passam a confiar menos no próximo e se afastam das outras pessoas, expandindo a rede da solidão.
E você, já tá contagiado pela solidão coletiva?

Dá para jogar futebol em Marte



Sim, o esporte funcionaria bem no planeta vermelho. É essa a conclusão de um estudo do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Leicester, na Inglaterra. Você pode não ter como chegar lá, mas, se um dia conseguir, já tem um passatempo garantido.
Na superfície de Marte, a atração gravitacional e a pressão do ar são menores do que as daqui, o que, segundo os cientistas, mexeria com o jogo de duas formas: primeiro, a bola iria cerca de quatro vezes mais longe quando chutada; segundo, graças à resistência do ar, seria impossível para os jogadores fazer aquelas manobras bonitas em que a bola faz curvas.
Fora esses poréns, dizem, daria para manter o jogo do jeitinho que ele é. “O futebol deve ser capaz de fazer a transição para Marte de maneira relativamente fácil”, concluem os inspirados pesquisadores. Não, eles ainda não tentaram.
Mas espera aí. E vôlei? E basquete? E peteca? Contem mais.

domingo, 22 de maio de 2011

Perder peso é mais difícil se você é otimista




Ser uma pessoa positiva tem seus benefícios (comprovados pela ciência e, né?, pelos livros de autoajuda também). Mas parece que, quando você está gordinho e a meta é emagrecer, o melhor caminho é ser um pouco pessimista.
Foi o que pesquisadores japoneses constataram durante um estudo que acompanhou 101 voluntários obesos por seis meses, enquanto eles se submetiam a um programa de aconselhamento, regime e exercícios.
Traçando perfis psicológicos ao longo desse período, os especialistas notaram que a maioria dos gordinhos ia ficando mais feliz e otimista conforme o tempo passava e os quilos a mais sumiam. Até aí, faz todo o sentido. Mas eles perceberam também que os que já entravam no programa achando a vida linda tinham mais dificuldade em perder peso.
Segundo os pesquisadores, até a habilidade de ver as coisas sempre pelo lado positivo tem seu lado negro: a pessoa acaba se preocupando menos com a própria saúde e cedendo mais facilmente a tentações, já que “o otimismo leva a comportamentos instintivos e impulsivos“.
Está na hora de começar o regime por aí? A gente ajuda você: a vida é uma droga, né?

Tédio pode matar



Da próxima vez em que você pensar em dizer que está “morrendo de tédio”… Bem, vale saber que você está mesmo. Literalmente.
Pesquisadores ingleses dizem que esse tédio todo pode estar, de fato, te roubando alguns anos preciosos de vida. A possível explicação é que quando as pessoas ficam muito, mas muito entediadas mesmo, tendem a cair em hábitos pouco saudáveis, como o cigarro e a bebida – companheiros que diminuem a expectativa de vida.
Para comprovar esse efeito, eles resgataram as fichas de 7524 pessoas entrevistadas entre 1985 e 1988 sobre o tamanho do tédio que costumavam sentir. Depois, foram atrás de descobrir quais delas tinham morrido (e de quê tinham morrido) de lá para cá.
Eis as estatísticas do estudo: os voluntários que se disseram entediados com frequência nas entrevistas dos anos 80 eram 37% mais propensos a já terem batido as botas em 2010.
Tem mais: segundo os pesquisadores, quem vive em “altos níveis de tédio” (veja bem, não de estresse, como a gente sempre vê por aí, e sim de tédio) tem duas vezes mais chances de ter problemas cardíacos ou morrer de derrame do que o pessoal satisfeito com a vida.
Ou seja: vamos mexer o bumbum aí, minha gente. Nada de sofá.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Redes sociais afetam o cérebro do mesmo jeito que a paixão

Como eu te amo, meu Twitter!
Como eu te amo, meu Twitter!

Eis que a ciência aparece para explicar por que a gente gosta tanto de redes sociais. O pesquisador Paul J. Zak, professor da Claremont Graduate University (EUA), descobriu que uma simples troca de tweets ou um amigo curtindo nosso status no Facebook pode aumentar nossos níveis de oxitocina, conhecida como “hormônio do amor” (ela estimula sentimentos como empatia, generosidade e confiança, e tem altas quando estamos apaixonados).
A cobaia foi o jornalista Adam Penenberg. Ele cedeu amostras de sangue antes e depois de passar 10 minutos batendo papo no Twitter. Nesse tempinho, seu nível de oxitocina subiu 13%. (Para se ter uma ideia, uma alta equivalente à observada em um noivo prestes a subir no altar.) E nem é só isso: seus níveis de cortisol e ACTH, hormônios ligados ao estresse, caíram 11% e 15%, respectivamente.
Isso leva a crer que o cérebro percebe o tempo que “perdemos” no Twitter e no Facebook, por exemplo, como se estivéssemos interagindo diretamente com pessoas queridas. E aí libera a oxitocina, que dá um pouquinho daquele “barato” que a gente sente quando se apaixona. Sem falar que, ao suavizar os hormônios do estresse, derruba também o risco de problemas cardiovasculares, como infartos e derrames. Ou seja: tuitar é bom para o coração em todos os sentidos. Justamente a desculpa que você precisava para procrastinar sem culpa, né?

Ficar sem net é o mesmo que ser roubado




Você fica estressado quando a net cai, o Google não entra, seu e-mail trava? Então está viciado, diz um estudo, e as conseqüências são sérias. Segundo a pesquisa, que monitorou a atividade cerebral dos junkies, ficar desconectado tem o mesmo efeito no cérebro do que estar uma hora atrasado para uma reunião importantíssima. Ou então prestar vestibular e, na pior das situações, ser roubado.
O sintoma foi definido pelos psicólogos como um sentimento de estresse e ansiedade quando alguém é impedido de conseguir acesso imediato à informação - a internet é a principal fonte para 87% dos britânicos. Cerca de 76% dos entrevistados admitiram não conseguir viver sem internet, sendo que 53% deles passam mais de 4 horas por dia online. E 44% ficam confusos e desorientados se a internet cai.
De acordo com o estudo, o nível de estresse dos homens sem internet era pior à noite. Enquanto que as mulheres se sentiam mais estressadas se ficavam sem conexão durante o dia.
Sexta-feira foi considerado o pior dos dias para ficar sem rede, porque impede que as pessoas programem seus finais de semana – e a maioria usa o Google para fazer isso.
E aí, você consegue responder se passa mais tempo no computador do que com a própria família? Acha isso normal?

Pé na bunda pode ser tão ruim quanto abstinência de cocaína

Amor em pó (ou em pills)
Amor em pó (ou em pills)

Sabe aquele amigo que passou meses e meses chorando no seu ombro porque levou um pé na bunda? (Ou lembra de quando quem fez isso em ombro alheio foi você? Então.) Um estudo da Universidade de Rutgers apareceu para explicar por que é tão difícil para algumas pessoas superar o fim de um relacionamento. Em testes com homens e mulheres que estavam “curtindo” uma fossa (foram rejeitados, mas continuavam apaixonados), olhar para fotos dos ex ativou regiões do cérebro associadas ao controle das emoções, ao apego (até aí, tudo bem), à abstinência e até à dor física (!). Segundo os pesquisadores, existem grandes semelhanças entre o que sentem pessoas que levaram um fora do amado e viciados em cocaína em processo de desintoxicação. “O amor romântico é um vício”, disse a antropologista Helen E. Fisher, líder da pesquisa. “É um vício maravilhoso quando as coisas estão indo bem, mas um vício tenebroso quando tudo dá errado”. Isso explica porque certas pessoas são capazes de atitudes extremas (como perseguir e até ferir o ex-parceiro) após levarem o temido pé na bunda. Mas também há uma notícia boa nessa coisa toda: o estudo confirmou que o tempo cura mesmo as feridas – quanto maior o período desde o término do relacionamento, menor é a atividade registrada nesses cantinhos perigosos do cérebro.

Tomar ecstasy pode ajudar a superar traumas

Terapia coletiva?
 Terapia coletiva?

Que ele deixa o povo “bonzão” ao som do tuts tuts, não é novidade. Mas que também pode deixar bonzão (agora, sem aspas) pra valer, quando a música para… Aí sim! Um estudo norte-americano, publicado agora em julho no Journal of Psychopharmacology, sugere que, associado à psicoterapia, o ecstasy (apelido da metilenodioximetanfetamina, ou MDMA) pode ajudar (e muito!) no tratamento de transtornos de estresse pós-traumáticos (TEPT).
Para chegar a essa descoberta, os psiquiatras Michael e Annie Mithoefer fizeram testes com 21 portadores de TEPT (20 deles já tinham se tratado com medicina tradicional e terapia, sem sucesso). Cada um passou por duas sessões, recebendo ou 125 miligramas de MDMA (segundo os pesquisadores, o equivalente ao que uma pessoa tomaria numa balada) ou placebo (um comprimidinho de açúcar). Então, os dois grupos passaram por cerca de oito horas de psicoterapia no total. (Todos receberam uma segunda dose, pela metade, duas horas e meia depois do início do trabalho, para assegurar que os efeitos continuassem.)
E o resultado: dois meses após a experiência, menos de 17% dos pacientes que tomaram o ecstasy continuaram apresentando TEPT. Já entre os que receberam placebo, 75% não mostrou melhora. “Nossos resultados são encorajadores”, diz Mithoefer. Segundo ele, não houve qualquer problema significativo durante a experiência.
Mas o que o ecstasy faz? A terapia aplicada consistiu em fazer a pessoa entrar em contato com as memórias traumáticas que causaram o problema. Para ser efetiva, essa terapia de exposição precisa de um grande envolvimento emocional do paciente – tomando cuidado, é claro, para não sobrecarregá-lo e piorar a situação. O problema é que quem sofre de TEPT, segundo o médico, tem uma “janela” bem pequena entre o “não se envolver” e o “se envolver demais” na hora da terapia. O ectsasy, então, pode “alargar” essa “janela”, permitindo que o paciente permaneça engajado na medida certa durante a sessão terapêutica. Além disso, o MDMA aumenta os níveis da oxitocina (aquele hormônio associado à confiança, ao carinho, ao prazer) no organismo, o que ajuda os pacientes a estabelecer um laço mais forte com o terapeuta.
Esse estudo foi o primeiro nos EUA a usar o ecstasy de forma terapêutica com aprovação do governo. Segundo o Scientific American, outros testes similares estão sendo feitos na Suécia e em Israel. Logo, Canadá, Espanha e Jordânia também devem começar os seus.

Depressão ajuda a tomar decisões melhores



Isso quando a decisão não é se atirar da janela, é claro. Mas nem tudo é cinza: de acordo com um estudo feito por pesquisadores europeus e norte-americanos, parece que há mesmo ao menos um benefício na depressão.
O teste era o seguinte: os voluntários tinham que selecionar, em um programa de computador, os melhores candidatos para uma vaga de emprego fictícia. A motivação era ganhar dinheiro com isso: cada candidato tinha um valor monetário associado a ele – alguns valiam mais, outros menos. Todos eram apresentados em sequência e apenas uma vez. Por exemplo, se o participante escolhia o número 2 logo de cara, nem tinha a oportunidade de ver os outros.
15 pessoas com depressão profunda, 12 em processo de recuperação e 27 sem qualquer problema participaram do teste. E eis que os primeiros se saíram melhor: os voluntários saudáveis procuravam pouco antes de escolherem um candidato, enquanto os depressivos analisavam as opções com mais cuidado – e, além de selecionarem os candidatos mais adequados à vaga, ganharam mais dinheiro do que os colegas.
Ou seja: apesar de todo o mal, a depressão, segundo os pesquisadores, pode ajudar o raciocínio analítico e promover a persistência – o que ajuda a fazer escolhas melhores em situações difíceis. Ponto para ela.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Escada rolante torna você uma pessoa melhor


Um anjo na Terra

Quando você se cansar de aprontar por aí e quiser se redimir, já sabe o que fazer.
Pesquisadores dos EUA resolveram avaliar o quanto mudanças de altura (coisas simples, como, no caso, subir escadas) podem influenciar o nosso comportamento. Em um dos testes, colocaram caixas para a coleta de doações em um shopping center, bem em frente às escadas rolantes, de modo que as pessoas (que, isso é importante, não sabiam que estavam sendo observadas) davam de cara com elas logo após subir ou descer as escadas.
E adivinha no que deu? Os passantes que tinham acabado de subir colocaram mais dinheiro na caixinha do que o povo que desceu – que, em maioria, passou direto.
Em outros testes, participantes que estavam sentados em cadeiras mais altas foram mais prestativos e pacientes na hora de oferecer ajuda a desconhecidos. E a gente segue achando que está no controle das próprias atitudes.

domingo, 10 de abril de 2011

Vício em tecnologia é semelhante ao das drogas

Estudo de universidade norte-americana revela que quatro em cada cinco estudantes sentem ansiedade, depressão ou pânico ao serem afastados de seus gadgets.





Pesquisa realizada pela Universidade de Maryland, localizada na cidade de College Park (EUA), revela que vício em tecnologia é semelhante ao de drogas. Seguindo o estudo, quatro em cada cinco estudantes avaliados sentiram algum tipo de desconforto físico ou mental ao serem afastados de seus gadgets.
Os sintomas mais comuns constatados foram o pânico, a confusão e o isolamento extremo. De acordo com o jornal The Telegraph, os pesquisadores descobriram que a maioria dos 1 mil jovens universitários entrevistados, espalhados por 12 instituições em 10 países, admitem ser viciados em algum tipo de tecnologia: smartphones, notebooks, televisores e redes sociais são alguns exemplos.
Relatos de alguns estudantes descrevem que eles sentiram ansiedade e depressão ao ficar longe dos eletrônicos. Uma universitária norte-americana confessou que seu desejo de estar “online” poderia ser comparado às crises de abstinências de pessoas viciadas em crack.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Confira cinco “iPads” feitos de materiais estranhos

Ah, a criatividade humana. Bastou sair o primeiro iPad para todo mundo querer. E agora, com o iPad 2, o gadget se tornou ainda mais desejado. E é por essas e outras que quem não tem cão, caça com gato – e faz sua própria versão da “menina dos olhos” de Steve Jobs. Dê uma olhada nessas ideias criativas inspiradas no aparelho, incluindo um iPad gigante e uma versão de luxo só para ricos:

Massa de modelar


Açúcar

Taí uma sugestão de bolo de aniversário para Steve Jobs. Essa é uma criação da Numily, de Cingapura, especializada em doces de festa.

Ouro

Stuart Hughes já é conhecido no mundo todo por transformar gadgets comuns em itens de luxo. Não poderia ser diferente com o iPad, certo? Esta versão, feita de ouro de 22 quilates e com diamantes incrustados, sai pela bagatela de 189 mil dólares.

Lego

A gente já disse algumas vezes aqui no blog que Lego é capaz de montar… bem… tudo. E o mesmo pensa Joe Meno, criador do site BrickJournal e responsável por esse iPad 2 feito de bloquinhos. Para respeitar a espessura do gadget, Mena fez uma versão um pouco menor do que o iPad original.

Outros iPads!

Para promover o aplicativo Lara Croft and the Guardian of Lights, lançado no ano passado, esse gadget gigante foi montado com 56 iPads em uma estação de trem de Londres. Legal, né? Mas fica ainda mais interessante: depois de alguns dias, a tela feita de iPads foi desligada e alguns passantes sortudos puderam ficar com os eletrônicos.

sábado, 2 de abril de 2011

Google tradutor

Uma coisa bem Interessante do Google Tradutor Sigam as Instruções para Descobrirem:

1° Abra o Google tradutor
2º Coloque para traduzir Alemão para Alemão.

3° Copie isso : pv zk bschk pv zk pv bschk zk pv zk bschk pv zk pv bschk zk bschk pv bschk bschk pv kkkkkkkkkk bschk e cole lá !
4º Clique em Ouvir !

quarta-feira, 23 de março de 2011

Plante um sapato e assista ao nascimento de uma árvore!



O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.
Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.
O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.
No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis. A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente.
Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.