sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

É pior ser atingido na cabeça com uma garrafa de cerveja vazia ou cheia?



Acredite, esse é um estudo científico, feito por pesquisadores da Universidade de Bern, na Suíça, e publicado no Journal of Forensic and Legal Medicine. Bizarro como é, levou o prêmio Ig Nobel (o Oscar da ciência maluca, que premia os “avanços científicos que primeiro fazem as pessoas rir, e depois pensar”, realizado lá nos EUA) da paz (é, da paz) no final de 2009. Mas vamos à ciência: embora os caras não tenham, de fato, dado garrafadas em voluntários durante a pesquisa, ela diz que “de acordo com as experiências dos próprios autores”, garrafas de cerveja de meio-litro são comumente usadas em disputas físicas, ao menos lá na Suíça (eu nunca levei ou dei garrafada, mas dá para prever que não, não é só lá). Então, foram testar as “propriedades fraturativas” dessas armas. Primeiro, estudaram o estrago causado nas cabeças de pessoas (no caso, vivas e mortas) atingidas por elas em brigas de bar. Depois, desenvolveram um sistema de simulação, envolvendo bolas de aço, as perigosas garrafas e modelos de argila no lugar das cabeças humanas. E o que eles descobriram é de estourar os miolos (ou não): são necessários 10 joules a mais de energia para quebrar as garrafas vazias do que as cheias (se a garrafa quebra fácil, o impacto sobre a vítima é menor). Sendo assim, elas são mais letais. Por outro lado, a garrafa cheia tem 70% mais força de impacto. E aí? Frente a isso, eles concluem (devidamente com base nos testes envolvendo as cabeças de cadáveres): vazia ou cheia, uma garrafa de cerveja é forte o suficiente para quebrar um crânio antes de ser quebrada por ele. Ou seja: faça o possível para não ser atingido por uma. Fala a verdade: mudou a sua vida.

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